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Subject: Voscência usa cá uma matemática!Já lhe ocorreu pensar em termos dos milhões de trabalhadores que o | |
Author: vou ali volto já |
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Date Posted: 20/11/06 21:54:19 In reply to: Guilherme Statter 's message, "9. O aumento tendencial da miséria dos trabalhadores...." on 20/11/06 12:27:02 capitalismo passou a empregar? Por acaso, ter-lhe-à ocorrido os outros muitos milhões a quem o capitalismo possibilitou existirem, devido à abundância que criou? Comparou, sequer, o nível de vida dos trabalhadores, digamos, de há uns trinta anos atrás com o da actualidade? Ou, até, o nível de vida dos trabalhadores que há vinte anos labutavam sob regimes comunistas com o que os mesmos desfrutam hoje? Sonhou, por acaso, Voscência que o dinheiro acumulado corresponde a mercadorias consumidas, a maior parte delas por trabalhadores e desocupados? Afinal, Voscência, ao contrário do que por vezes deixa transparecer, nas suas conhecidas piruetas, ainda não se deu conta de que o marxismo se baseia em premissas que a realidade não confirma e em raciocínios errados, que se baseiam em autênticas inversões da realidade. De que serve apontar características do capitalismo?Lamuriar sobre isso é o mesmo que desgostarmos não termos quatro braços, oito dedos, não vivermos duzentos anos, adoecermos de vez em quando... O que está em causa não é a desigualdade gerada pelo capitalismo (e por todos os modos de produção antes dele); o que está em causa, para aquilatar da validade da predição da utopia comunista, é saber quais as causas que farão do comunismo o necessário sucessor do capitalismo. Essas, o marxismo foi incapaz de apontar; apenas proclamou o desejo como realidade! Não se perca com estas varas tortas. Se quer progredir e abandonar o campo da fé, analise a inversão da realidade patente na explicação da exploração, na qual o efeito é confundido com a causa; medite na contradição metafísica apontada para a revolução social, esse outro autêntico fenómeno das "forças produtivas" (coisas criadas pelos homens) entrarem em contradição com as "relações de produção" (as relações estabelecidas pelos homens entre si); e desfaça-se do conto da carochinha que reduz as lutas das classes às lutas entre explorados e exploradores (porque a realidade mostra que os explorados se revoltam, mas os exploradores fazem as revoluções!). Continuando assim, Voscência mais parece um náufrago à procura de algo onde se agarrar, para não morrer afogado... E, já agora, um conselho: leia o Marx. Só lhe faria bem, nestas noites de Outono. O original é muito melhor do que as versões em segunda e terceira mãos dos divulgadores. Se não tem, compre, porque ainda deve haver à venda. É mais fastidioso, porque prolixo e repetitivo, mas estão lá os erros e os enganos, não é necessário procurar noutro lado. O livro terceiro de O Capital, então, é uma maravilha! Ora, tenha Voscência, excelentíssima esposa e restante família um serão descansado. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |