Show your support by donating any amount. (Note: We are still technically a for-profit company, so your contribution is not tax-deductible.) PayPal Acct: Feedback:
Donate to VoyForums (PayPal):
22/12/24 6:10:25 | [ Login ] [ Contact Forum Admin ] [ Main index ] [ Post a new message ] [ Search | Check update time | Archives: 1, 2, 3, [4], 5, 6, 7, 8, 9 ] |
Subject: Investigação do caso origina divergência entre Judiciária e MP | |
Author: ministro com pasta |
[
Next Thread |
Previous Thread |
Next Message |
Previous Message
]
Date Posted: 29/06/07 10:21:36 Mais três arguidos no "Portucale" Investigação do caso origina divergência entre Judiciária e MP O Ministério Público (MP) constituiu esta semana mais três arguidos, no âmbito do "processo Portucale", mas contra a vontade da Polícia Judiciária, segundo apurou o JN. Trata-se de funcionários administrativos do CDS-PP suspeitos de ajudar a preencher, em 2005, perto de quatro mil recibos com nomes fictícios, para justificar o depósito de um milhão de euros na conta do partido, em 2004. Jacinto Leite Capelo Rego era um dos supostos doadores. A divergência da PJ e do MP depreende-se do próprio texto em que a Polícia convoca os novos arguidos para interrogatório. Normalmente, só dá informação quanto à hora e ao local do interrogatório, mas neste caso fez questão de frisar que estava a dar estrito cumprimento a um despacho de Auristela Gomes Pereira, procuradora que é acompanhada, neste processo, pelo magistrado Rosário Teixeira. A PJ defendia que fossem constituídos arguidos os ex-ministros do Ambiente Nobre Guedes e do Turismo Telmo Correia, do CDS. Ambos assinaram, juntamente com o ex-ministro da Agricultura Costa Neves (PSD), o despacho que declarou de utilidade pública o empreendimento Portucale, em Benavente, e autorizou o Grupo Espírito Santo a abater 2605 sobreiros. Costa Neves é arguido. Os três funcionários eram, até agora, testemunhas no processo. Ouvidos nesta condição, afirmaram ter agido às ordens da chefe de contabilidade do CDS, Eunice Tinta, do chefe do sector administrativo, José Valadas, e do director financeiro, Abel Pinheiro, todos eles arguidos. A PJ suspeita de que os recibos falsificados pretenderiam dissimular uma contrapartida do GES ao referido despacho. Mas, para o secretário-geral do CDS, a notícia da constituição de novos arguidos não traz "nenhuma preocupação nova"."O partido actuou no quadro da lei que vigorava", comentou João Almeida. Nelson Morais [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |