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| Subject: O nº 4 de 'O Comuneiro' já está em linha | |
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Author: Angelo Novo |
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Date Posted: 2/05/07 21:53:38 Caros companheiros e amigos: Com algum atraso, porque nem sempre os deuses do calendário se deixam aplacar com as nossas máximas oferendas, está agora em linha o nº 4 da revista electrónica 'O Comuneiro', referente ao semestre de Março a Agosto de 2007: www.ocomuneiro.com . Com este número completa-se o segundo ano de publicação desta revista. Os nossos propósitos mantém-se os mesmos e vão-se tornando também mais precisos em certos pontos. Por um lado, pretendemos ser uma plataforma, no mundo da língua portuguesa, para o movimento universal de renascimento e renovação (talvez mesmo de reinvenção) do marxismo clássico. Dentro desse âmbito, teremos interesse em publicar reflexões teóricas originais sobre a situação política actual e a história recente de todos os países de expressão portuguesa. Sendo que o nosso propósito central é, e continuará a ser, forjar e temperar novos instrumentos críticos adequados à nossa época, que é uma época de grandes encruzilhadas, na qual, pela primeira vez na história, as perspectivas de luta transformadora se põem directamente no plano global. Não esperamos deste trabalho, nem resultados imediatos, nem uma popularidade fácil. Temos apenas a certeza, exaltante por certo, mas nada tranquila, de que fazemos o que tem de ser feito. É com imenso prazer que abrimos este número de 'O Comuneiro' com um texto de John Bellamy Foster, 'A Ecologia da Destruição', publicado originalmente como editorial da sua 'Monthly Review'. Continuador da escola de Sweezy, o John trouxe-lhe de novo uma especial sensiblidade ambientalista. A sua erudição bem orientada e uma clareza expositiva invulgar fazem dos seus textos sempre leituras fascinantes. Publicamos de seguida um importante documento de reflexão teórica comunista, que nos foi enviado por François Chesnais e pertence a um esforço colectivo envolvendo várias publicações marxistas francófonas. 'Crítica da «Crítica do Programa de Gotha»' de Tom Thomas é um texto que nos parece verdadeiramente seminal, de um pensador muito importante que nos é especialmente próximo. Mais e melhor que setecentas proclamações retóricas sobre o “socialismo do século XXI”, vale o concreto gesto de abrir realmente caminho novo, localizando com precisão e colocando directamente o dedo sobre a ferida ainda completamente exposta pelas experiências fracassadas do passado. Em política, como na ciência, não há nada de mais prático que uma boa teoria. Em 'Que outro mundo é possível?', Ângelo Novo procurou esboçar o que poderia ser a plataforma para uma "esquerda de Porto Alegre", que infelizmente tarda a emergir. Ben Seattle, activista norte-americano da internet, no seu estilo despretencioso e terra a terra, traz-nos algumas reflexões que não deixam de rasgar alguns trilhos novos. Valério Arcary e Sérgio Lessa, em dois ensaios que se podem considerar trabalhos de restauro do autêntico pensamento político marxista, recolocam e debatem o horizonte do comunismo como sendo o próprio da nossa época. Francisco Martins Rodrigues contribui para este número com um extenso artigo sobre as hesitações e ambiguidades da política anti-colonial do PCP, fruto dos seus compromissos políticos com a burguesia “patriótica”. Caio Navarro de Toledo faz mais um balanço intermédio da governação Lula no Brasil, que nos vem merecendo toda a atenção. Como habitualmente, agradecemos toda a divulgação possível, em particular por intermédio da criação de links ou por referências feitas em fóruns de discussão. Enviamos abaixo o nosso logo, que também recomendamos, nomeadamente para a criação de links com a nossa página. Propostas de colaboração, críticas e sugestões são bem-vindas, devendo ser enviadas para o endereço contacto@ocomuneiro.com . Aos companheiros e amigos que queiram reproduzir, por qualquer meio, textos nossos, originais ou traduzidos, dizemos que podem fazê-lo livremente, bastando que façam menção do local em que eles foram publicados originalmente. Agradecemos todavia que nos contactem, até porque nos interessa sempre estabelecer contactos, trocar experiências e fazer permutas mutuamente proveitosas. Com as mais cordiais saudações, Pelo Secretariado da Redacção Ângelo Novo [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |