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Date Posted: 02:34:17 01/22/03 Wed
Author: Denise Araújo.
Subject: Tarefas 1 e 2.

Date Posted: 18:35:41 01/21/03 Tue
Author: Denise Araújo
Subject: Tarefas 1 e 2
In reply to: Stella Lima 's message, "Seminário: Estratégias" on 18:35:41 01/21/03 Tue

Prezada Stella

QUESTÃO 1:
Em resposta à questão nº 1 indicada por você, gostaria de ressaltar algumas crenças mais comumente encontradas em contextos de ensino-aprendizagem de LE e que, segundo a classificação de Richards e Lockhart (1994), se enquadram nas categorias “Beliefs about teaching”, “Beliefs about language learning”, e “Beliefs about goals”. Para citar alguns exemplos, recorro ao trabalho de Barcelos (1995) que, através de uma pesquisa conduzida com alunos formandos do curso de Letras de uma universidade brasileira, aponta três crenças que, ao meu ver, são bastante comuns nos diversos contextos de ensino-aprendizagem de línguas no Brasil, inclusive naqueles que já trabalhei: 1) aprender inglês é saber sobre a estrutura dessa língua; 2) o professor é o responsável pela aprendizagem do aluno; 3) o lugar ideal para se aprender a língua pretendida é o país da língua-alvo (crença também detectada no trabalho de Carvalho (2000).

Baseada em alguns estudos (Richards e Lockhart, 1994: 58; Barcelos, 1999; Horwitz, 1995; e outros) que afirmam que as crenças podem influenciar as formas como o aprendiz aborda a sua aprendizagem, acredito que as crenças podem influenciar negativamente a aprendizagem de uma língua a partir do momento em que essas percepções se diferenciam, ou seja, quando elas revelam possíveis discrepâncias existentes entre o que o aluno espera do ensino, por exemplo, e o que o professor espera desse aluno, causando dificuldades e frustrações na interação entre ambos. Richards e Lockhart citam alguns exemplos nesse sentido. Segundo eles (1994: 54) “differences between learner’s and teacher’s beliefs can lead to students undervaluing an activity assigned by the teacher”, o que, a meu ver, pode levar este aprendiz à falta de interesse na aprendizagem da nova língua.

Por outro lado, acredito que algumas crenças (tais como aquelas relacionadas à auto-imagem e habilidades do aprendiz) podem vir a interferir positivamente na aprendizagem de uma nova língua a partir do momento que tais percepções levem o aprendiz a uma maior consciência das suas capacidades e limitações a fim de encorajá-lo a estabelecer metas e a utilizar as diversas oportunidades de aprendizagem. Utilizando as palavras dos autores (1994: 54) “learners’ perceptions of their own strengths and weaknesses as language learners can influence the use they make of opportunities available for language learning and the priorities they set for themselves”.

Nesse sentido, acredito que é necessário que os professores estejam conscientes das crenças dos seus aprendizes a fim de ajudá-los a compreenderem as suas dificuldades em relação à aprendizagem da nova língua e a solucionarem problemas para uma aprendizagem bem sucedida através, por exemplo, da explicitação de recursos (estratégias) que poderão ajudá-los nesse empreendimento.


QUESTÃO 2:
Em relação a esta questão, acredito que o nosso comprometimento com a nossa profissão deve falar mais alto independente das dificuldades enfrentadas por nós (elas sempre existiram e sempre existirão, infelizmente). Portanto, como já apontado por Silvana, vejo que um trabalho voltado para a investigação dos estilos e preferências dos nossos aprendizes e o ensino sistemático de estratégias de apredizagem e o uso consciente destas com o intuito de selecioná-las, monitorá-las e avaliá-las poderão levá-los a uma aprendizagem mais bem sucedida e autônoma e, ao professor, oferecê-lo formas de trabalho menos centradas em si . Nas palavras de Cohen (1998: 103), este tipo de trabalho “challenges teachers to embrace new roles that ultimately may make their job of teaching more satisfying and productive... shifting the responsability for learning more onto the shoulders of the students themselves...”. Para tanto, sugiro um livro que contém boas dicas de atividades e que, de certa forma, poderão ajudar o professor a dar os primeiros passos para lidar com as diversidades em sala de aula e a superar dificuldades:

WINGATE, J. Knowing Me. Knowing You. England: Delta Publishing, 2000.

Um abraço a todos,

Denise Araújo

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