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Subject: Re: Depois desta guerra... O que os "States" preparam


Author:
Colocado por Guilherme Statter
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Date Posted: 16/02/06 12:44:17
In reply to: Howard Zinn 's message, "Depois desta guerra" on 15/02/06 19:04:03

Dado o interesse de que se reveste resolvi traduzir parte de um artigo que recebi ontem e colocar aqui esse texto.

THE MAIL AND GUARDIAN
International
15 de Fevereiro de 2006
"A mensagem do General Peter Pace, Chefe do Estado Maior Conjunto das forças armadas dos EUA, era apocalíptica.
"Estamos numa fase crítica na História deste grande país e somos confrontados de maneiras que não esperávamos. Estamos frente a um inimigo implacável decidido a destruir o nosso modo de vida e a um futuro incerto".
Pace estava a avalizar a proposta da estratégia quadri-anual do Pentágono apresentada a semana passado ao Congresso.
O relatório descreve um plano para implementar aquilo que o Pentágono descreve no prefácio como "A longa guerra" a qual substitui a "guerra ao terror". A "longa guerra" representa mais do que uma mudança linguística: reflecte o actual desenvolvimento do pensamento estratégico nos EUA desde os ataques de 11 de Setembro.
Olhando para lá dos campos de batalha do Iraque e do Afeganistão, os comandos militares dos EUA antevêem uma guerra ilimitada no tempo e no espaço contra o Islamismo extremista global.
"O combate... poderá bem ter que ser conduzido em dúzias de outros países em simultâneo e por muitos anos", diz o Relatório. A ênfase passa de operações militares convencionais em grande escala, tal como a invasão do Iraque em 2003, para a rápida disponibilização e transporte de forças anti-terroristas, de grande mobilidade, e muitas vezes às escondidas.
Entre as medidas específicas propostas temos: um aumento de 15% nas forças de operações especiais; mais 3.000 elementos para operações psicológicas e de tarefas com unidades civis (um aumento de 33%); cerca do dobro de autómatos aéreos não tripulados; a conversão dos mísseis nucleares (lançados a partir de submarinos) para utilização em ataques com explosivos convencionais; novas capacidades de intervenção naval rápida perto das praias; equipas especiais treinadas para detectar e inutilizar armas nucleares de forma rápida e em qualquer parte do mundo e uma nova força de bombardeiros de longo alcance.O Pentágono não especifica os países que considera como futuras áreas de operações mas deverão ir para lá do Médio Oriente até à África do Norte, Ásia do Sul e Sudeste e o Norte do Cáucaso.
...
A (nova) estratégia reflecte em alguns aspectos um recente reajustamento no pensamento estratégico britânico, mas numa escala muitíssimo maior e é financiada por um pedido de totação orçamental para a defesa dos EUA para 2007 de mais de 513 mil milhões de dólares.
...
"Para alem de projectos de grande envergadura despesista, o relatório requer investimentos na recolha de informações, espiões no terreno, financiamento dos centros de fusão da Nato, aumento das capacidades de radar a partir do espaço, a expansão da grelha global de informação (uma rede protegida de informática global) e uma estratégia de partilha de informação para orientar as operações a nível federal, estadual e local assim como com parceiros da coligação".
Dar-se-á também um impulso na aquisição de competências linguísticas por parte das forças (armadas) com ênfase no Áraba, no Chinês e no Farsi (Persa).
...
"Juntamente com outras agências governamentais e parceiros internacionais, desenvolveremos e estaremos envolvidos em operações complexas e de longa duração, em múltiplos países à volta do mundo, com base numa combinação de abordagens directas (visíveis) e indirectas (clandestinas)."

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Estes dogmas só existem enquanto o dollar parasitar . Depois cai o mito ! (NT)Cuanhama mandume16/02/06 16:48:04


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