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Subject: Medir a qualidade através da despesa...é pouco rigoroso


Author:
Fernando Penim Redondo
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Date Posted: 12/02/06 17:09:26
In reply to: Guilherme Statter 's message, "Re: Comentário cínico ?" on 12/02/06 14:16:23

O que eu quero dizer é que não é muito rigoroso analisar este problema, como muitos outros, na base daquilo que se gasta. Por exemplo Portugal tem custos muito elevados com a educação e os nossos resultados são muito piores que os dos outros países.

Eu estou convencido que já hoje seria possível obter cuidados de saúde equivalentes gastando muito menos através de melhor gestão e mais séria negociação com os fornecedores. Portanto o problema não é quanto vai ser gasto no futuro mas como é que vai ser gasto e quem é que paga.

Hoje há verbas enormes que são gastas em medicamentos inúteis e exames desnecessários com preços exorbitantes.

Os burocratas do estado preocupam-se mais com a criação de mercados para a indústria farmaceutica e para a rede de prestadores de serviços médicos (que muitas vezes prescrevem os serviços que eles próprios fornecem) do que com a qualidade das prestações. Por outro lado essa enorme burocracia consome, em proveito próprio, uma grande parte do que designam como "despesas com a saúde".

Por todas estas razões embora me parece evidente o papel do Estado como garante do acesso gratuito aos serviços de saúde não estou nada certo de que a solução mais eficaz e económica para tal consista em ter umas centenas de milhares de funcionários públicos (médicos, enfermeiros, porteiros, administrativos, etc).

O Estado devia era concentrar-se em regulamentar, negociar e fiscalizar os melhores serviços prestados quer por privados quer por cooperativas por forma a obter um elevado grau de competência nesses domínios.

As cooperativas de profissionais deviam ser fomentadas e ajudadas já que constituiriam a melhor alternativa a uma lógica meramente mercantil.

A proliferação da oferta e a liberdade de escolha dos utentes ajudaria a eliminar a incompetência.

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Replies:
Subject Author Date
Re: Medir a qualidade através da despesa...é pouco rigorosoPJNS12/02/06 20:01:13
Onde isto já vai!Guilherme Statter12/02/06 21:54:00


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