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Subject: Re: Medir a qualidade através da despesa...é pouco rigoroso | |
Author: PJNS |
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Date Posted: 12/02/06 20:01:13 In reply to: Fernando Penim Redondo 's message, "Medir a qualidade através da despesa...é pouco rigoroso" on 12/02/06 17:09:26 >O que eu quero dizer é que não é muito rigoroso >analisar este problema, como muitos outros, na base >daquilo que se gasta. Por exemplo Portugal tem custos >muito elevados com a educação e os nossos resultados >são muito piores que os dos outros países. Os custos com a educacao em Portugal sao menores que qualquer pais do norte europeu, e se falarmos ao nivel universitario entao ficamos ainda mais para tras. Existe ao nivel da educacao, um desnorte, que e baseado em politicas erradas, e de facilitismo bacoco, que nao ajuda a formar pessoas com as competencias devidas. No entanto, sao as classes mais desfavorecidas, que tem menos acesso aos graus universitarios, e isso esta completamente errado. > >Eu estou convencido que já hoje seria possível obter >cuidados de saúde equivalentes gastando muito menos >através de melhor gestão e mais séria negociação com >os fornecedores. concordo, nao so na saude como na educacao. Portanto o problema não é quanto vai >ser gasto no futuro mas como é que vai ser gasto e >quem é que paga. E facil de ver quem paga, o ze povinho e claro. > >Hoje há verbas enormes que são gastas em medicamentos >inúteis e exames desnecessários com preços >exorbitantes. > >Os burocratas do estado preocupam-se mais com a >criação de mercados para a indústria farmaceutica e >para a rede de prestadores de serviços médicos (que >muitas vezes prescrevem os serviços que eles próprios >fornecem) do que com a qualidade das prestações. Por >outro lado essa enorme burocracia consome, em proveito >próprio, uma grande parte do que designam como >"despesas com a saúde". > >Por todas estas razões embora me parece evidente o >papel do Estado como garante do acesso gratuito aos >serviços de saúde não estou nada certo de que a >solução mais eficaz e económica para tal consista em >ter umas centenas de milhares de funcionários públicos >(médicos, enfermeiros, porteiros, administrativos, >etc). Discordo, o estado deve providenciar os cuidados de saude como se faz na Suecia, nao vale a pena inventar a roda novamente. Nos EUA os cuidados de saude sao pessimos para o que se paga. Ou seja nao e por se ir para o sector privado que as coisas melhoram. > >O Estado devia era concentrar-se em regulamentar, >negociar e fiscalizar os melhores serviços prestados >quer por privados quer por cooperativas por forma a >obter um elevado grau de competência nesses domínios. O estado tem de ser interventivo, para as pessoas que nao podem pagar os cuidados de saude nem a educacao. > >As cooperativas de profissionais deviam ser fomentadas >e ajudadas já que constituiriam a melhor alternativa a >uma lógica meramente mercantil. porque? > >A proliferação da oferta e a liberdade de escolha dos >utentes ajudaria a eliminar a incompetência. Infelizmente isto seria no mundo perfeito, como nao vivemos nesse mundo, este desejo, e so mesmo isso um desejo. [ Next Thread | Previous Thread | Next Message | Previous Message ] |
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